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Ligia




terça-feira, 28 de julho de 2009

Diário do Comércio- Etiqueta Corporativa


Etiqueta: fuja de gafes no trabalho e em viagens Neide Martingo



Paulo Pampolin/Hype
Patrícia Domingues, da Univida Seguros, e funcionários da empresa: todos fizeram cursos de etiqueta.

Marketing pessoal, Etiqueta Corporativa, Etiqueta profissional. Expressões que podem parecer estranhas para muita gente. Mas podem ser ferramentas prioritárias para conseguir – e manter um bom emprego. Preocupados com a imagem que os funcionários podem passar para os clientes, muitos comerciantes e empresários investem em cursos e palestras que ensinam desde como se vestir com bom gosto até se comportar à mesa.
A consultora em etiqueta e marketing pessoal Ligia Marques afirma que já deu aulas individuais para adultos, para equipes, para tripulantes de navios que queriam atender melhor os passageiros a bordo, para diplomatas brasileiros que estavam com passagem marcada para assumir embaixadas no exterior, garçons, diretores de bancos e até para prostitutas que se casaram com executivos. "Comecei, há 13 anos, a atender grupos de crianças que não sabiam como se comportar na hora da refeição. Os pais delas também quiseram ter aulas e trabalhar com empresas foi um pulo", diz Ligia.
Ela atende 15 empresas por mês, e monta uma classe de adultos a cada 30 dias. Os encontros duram de uma hora e meia a oito horas, quando é feita também uma palestra. "Os funcionários das empresas adoram a aula prática durante o almoço."

Ligia cita uma das gafes mais comuns: quando o representante de uma empresa oferece um cartão de visita para uma pessoa de outra companhia, de nível hierárquico superior. "Pega mal. Fica parecendo que esse funcionário está se oferecendo. Ele tem que esperar o outro entregar o cartão, para que a troca de informações seja feita."
Outra dica importante é em relação às roupas usadas em ambiente de trabalho. "Muitos funcionários pensam que peças informais são top, minissaia, sandálias de dedo e bermudas. O melhor é manter a sobriedade", diz a consultora.
A etiqueta internacional manda que os funcionários brasileiros sigam alguns costumes dos estrangeiros: "os norte-americanos gostam de objetividade; os ingleses, de pontualidade. E é bom fazer um pouco de pesquisa."
Ligia conta um caso do representante de um escritório brasileiro, que acompanhou um cliente de um país árabe num jantar de despedida do Brasil. Infelizmente, levou a mulher dele, que foi ignorada a noite toda. No final do compromisso, o árabe achou que a moça era um 'presente' para ele. Deu a maior confusão", lembra Ligia. Ela diz que é preciso manter o bom senso, tanto num piquenique como num jantar de gala. "As pessoas têm que ser agradáveis, escolher bem os assuntos que abordarão, o tom de voz, as roupas. Nada pode ser forçado, para que o clima seja informal."
Curto-circuito
O escritório de advocacia Teixeira Fortes contratou os serviços de Ligia há seis meses. "A palestra acendeu o interesse dos funcionários em se vestir melhor, por exemplo", diz o sócio do escritório, Cylmar Fortes. Um dos problemas no ambiente de trabalho era o hábito de um funcionário de usar meias brancas com terno e gravata. "Algumas pessoas faziam combinações infelizes de cores de peças de roupas. Parece um curto-circuito", brinca Fortes. "Já que é um escritório de advocacia, é preciso ser conservador na escolha do que vestir", afirma.
Os 52 funcionários da Univida Seguros também assistiram à palestra. "O investimento na formação da equipe faz parte da política da empresa. "São oferecidos cursos de revisão gramatical, neurolinguística, etiqueta e inglês", afirma a assistente comercial da Univida, Patrícia Domingues. "O investimento em cada um dos cursos varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Todos participam, desde as copeiras até o presidente da empresa", diz.
Para ela, as sugestões ajudaram principalmente na relação entre os colegas. "O clima na empresa sempre foi excelente. Mas as pessoas, às vezes, esquecem da importância do contato entre os seres humanos. Um e-mail pode ser substituído por uma conversa."

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