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Ligia




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Trajes escolares e a vida adulta- o que tem a ver?

Penso que o uso de roupas adequadas ou uniformes nas escolas cumpre ao menos 2 funções muito importantes:

1) Fazer com que não haja uma competição de quem se veste melhor (entendendo-se por isso as melhores grifes da moda e não a adequação ao ambiente) entre alunos.
2) Fazer com que haja uma VIVENCIA por parte deles sobre o que seria adequado ou não para ser usado num ambiente escolar.

Encaro a escola como sendo a profissão da garotada, a praticamente única obrigação social que eles têm na vida. Por isso tem que estudar, tem que tirar boas notas, tem que saber se comportar tem que saber se vestir adequadamente, sim.

Um dos itens mais requisitados nas empresas (grandes, multinacionais, médias e pequenas) em que ministro treinamentos diz respeito exatamente a isso: “Como se vestir para o trabalho”.
É,de fato, um grande problema para eles conseguirem incutir na cabeça dos funcionários o traje mais adequado para ser usado de modo a compor uma imagem pessoal e profissional e não prejudicar a imagem da empresa.

Chances em entrevistas de emprego são jogadas fora só pelo fato do candidato não se apresentar vestido adequadamente ao cargo/mercado que pretende ocupar.

Isso é fácil de ser comprovado. Basta consultar qualquer profissional de recrutamento e vermos os absurdos que ocorrem.

Agora, o porquê de isso acontecer vem de mais longe, vem da falta de vivencia dessas crianças em saberem distinguir um ambiente de outro e a forma como devem se vestir para cada ocasião. Hoje, em nome de um conforto maior, de um mundo mais moderno, elas vão com o mesmo estilo de roupa a uma festa, à escola, a um enterro, ou a qualquer outro lugar. Não há distinção alguma.

Infelizmente a vida não é assim: haverá o desconforto de se usar um terno e gravata num dia de verão ou a necessidade de saber se equilibrar num salto mais alto. Terão que substituir uma mochila onde tudo cabe, por uma bolsa menor e mais bem organizada. Terão que substituir o tênis surrado por um sapato de sola de couro que escorrega. Mais cedo ou mais tarde, para a maioria destes jovens.

E, sem nunca terem-lhes exigido nada na escola em relação a isso, quando conseguirão experiência para escolher o que é melhor, o que compõe melhor sua imagem, o que seria inadequado? Saindo do ensino fundamental/médio caem numa faculdade onde (raras exceções) nenhum traje também será exigido.
É...Ficou bem complicado conseguir vivencia nisso.

Um dos 7 pecados de meu recém lançado livro “Os Sete Pecados do Mundo Corporativo”, fala exatamente sobre essa dificuldade de saber se vestir e no que ela pode comprometer uma carreira promissora. (http://os7pecadosdomundocorporativo.blogspot.com com noite de autógrafos programada para 30/3 na FNAC Paulista (e para a qual gostaria de convidá-los).

Está na hora de voltarmos a educar nossos filhos sem medo de magoá-los, poupando-os de pequenos desgostos, fazendo-lhes todas as vontades.

Mostrar-lhes que a vida é dura mesmo. Difícil. Que nem sempre farão o que querem, mas o que lhes é mandado.
Que a tristeza faz parte dela. Que não vão ser felizes o tempo todo, todos os dias. Quem sabe assim, vendo a vida de frente, sem falsos pudores, as estatísticas sobre casos de depressão comecem a cair.

Que muitas vezes terão que se adequar a regras que podem não ser as ideais em particular, mas são as que vigoram num mercado profissional.

Vocês mesmo, na Folha de SP, há alguns anos publicaram uma matéria que me fez escrever aos colégios citados, um para elogiar e outro para lamentar a posição adotada: No Miguel de Cervantes alunos fazem uma pequena greve na porta, no horário da entrada dizendo que só entrariam para as aulas se fosse liberado o uso das havaianas. Conclusão: liberaram.
Pergunto: que espécie de educação é essa em que um colégio sucumbe aos desejos infundados de um bando de pirralhos?!
A questão das Havaianas já passa a ser secundária quando percebemos que uma instituição perde seu controle sob aqueles que devem impor respeito, com medo de perder alunos, de contrariá-los, de educá-los. Foi realmente lamentável. Perderam uma grande oportunidade de debater a questão,mostrar-lhes a importância de saberem se vestir e estarem preparados para o futuro criando um diferencial entre outros colégios.Preferiram se igualar.

E nesse sentido maior, ensiná-los a se trajar da maneira mais própria desde pequenos vai ajudá-los a encarar o mundo de uma forma mais real.

Esta questão da roupa nas escolas é mesmo uma discussão inserida a todo um novo contexto social onde hoje se procura poupar, proteger demais estas crianças. Nada pode magoá-los, nada pode contrariá-los, tudo pode deixar traumas profundos. Não é assim. Estamos criando uma geração de mimados e depressivos.
O sucesso está, ou melhor, continua reservado aos mais experientes, mais prontos a lidarem com as adversidades. Simplesmente por que elas existem. Estão aí, na nossa frente o tempo todo.

Ligia Marques

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Revista Exame

5 tipos de conversas proibidas no elevador do trabalho
Para não cometer gafes, saiba quais assuntos evitar no elevador do prédio em que você trabalha
Pedro Zambarda, de

O elevador é um ambiente confinado, mas alguns funcionários podem aproveitar o ambiente para conversas desnecessárias
São Paulo – A cena já é clássica. O profissional sai do escritório e ruma para o elevador do prédio. Esse período de pretensa liberdade da rotina corporativa é o palco para as piores gafes possíveis no trabalho.

Pensando nisso e com a ajuda de duas consultoras de etiqueta, EXAME.com listou os seis tipos de assunto que jamais devem ser tocados no sobe e desce dos elevadores.

1. Críticas ao superior direto
Falar mal de outras pessoas, como os chefes, pode ser uma situação tentadora para um funcionário no elevador. No entanto, lembre-se: nem sempre é possível saber quem são as pessoas que dividem o ambiente com você. “Todo mundo, não importa o grau na hierarquia, reprova esse tipo de atitude”, diz Ligia Marques.

2. Detalhes da vida pessoal
Poucos assuntos dizem respeito à maioria das pessoas no elevador do trabalho. A sua vida pessoal certamente está na maioria desses tópicos que não importam aos desconhecidos.

3. Piadas
Algumas pessoas tentam quebrar o silêncio do elevador com o humor, o que pode chamar a atenção de desconhecidos sem parecer muito intrusivo. Lígia acha corretos os comentários engraçados quando duas pessoas estão vendo a TV de notícias dentro do mesmo recinto. Mas piadas podem não funcionar no elevador, que é utilizado por um período curto de tempo, entre os andares.

4. Trabalho
Um assunto que pode se tornar desagradável no elevador é a própria profissão. Lígia alega que assuntos de trabalho devem ficar restritos para o escritório e Célia Leão afirma que a questão de salários e dificuldades cotidianas são inadequados para o ambiente. Somente questões mais leves sobre o dia-a-dia podem ser comentados, sem chamar a atenção.

5. Previsão do tempo
Há séculos, muitos recorrem aos assuntos sobre o tempo para driblar o desconforto do silêncio. Mas as especialistas advertem: puxar esse tipo de papo é garantia de ganhar o atestado de quem não tem assunto. .Conversas sobre o clima e a temperatura só devem acontecer se houver alguma chuva que pegou os funcionários de surpresa ou uma mudança brusca que surpreendeu a previsão das emissoras de TV. Caso contrário, o assunto pode ser interpretado como uma tentativa de interação sem motivo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Etiqueta à mesa

Uma aula bem completa publicada no portal Terra. Vejam esse link:

http://www.terra.com.br/mulher/infograficos/etiqueta-a-mesa/

sábado, 12 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Um pouco de história

Muita gente brinca com a palavra etiqueta comparando-a com as etiquetas de roupas. Na verdade isso tem fundamento.
A "etiqueta" sinonimo de boas maneiras e aquela fixada nas roupas tem a mesma origem etmológica.
O termo deriva do verbo francês estiquer, que significa anexar,e nasceu como l'estiquette ,ou seja, anexo.

Este anexo refria-se a uma etiqueta que acompanhava alguns produtos como farinha,papéis, dinheiro para identificar-lhes a procedencia,peso ou conteúdo.

No século XVII, na corte de Luis XIV, a burguesia emergente ousava a se aproximar da vida palaciana e para evitar constrangimentos passaram a receber uma espécie de bilhete onde havia instruções de como deveriam se comportar. Pela primeira vez a palavra etiqueta era empregada para designar códigos de conduta.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Novo livro de Ligia Marques

Queridos amigos e seguidores!
Logo mais estará nas livrarias de todo Brasil o livro
 "Os Sete Pecados do Mundo Corporativo" de
minha autoria.
Ficou bacana, bem leve para ler e aprender sobre
 o que pode destruir sua carreira ou fazer dela um
grande sucesso.
A cada final de capítulo  proponho um desafio
que levará o leitor ao paraíso, Purgatório ou Inferno,
dependendo do resultado alcançado.

Logo mais postarei sobre a noite de lançamento e
espero ver todos vocês por lá. Vou ficar muito feliz em autografar um exemplar para cada seguidor ou leitor do blog.

Até breve!

Ligia