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Ligia




quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Despedidas Virtuais

Apodero-me do mesmo título usado no artigo de Contardo Calligaris na Folha de São Paulo de hoje (11/11) para comentá-lo.

Para quem não leu, um resumo:

O jornalista discorre sobre a pertinência/vantagens e desvantagens de dar um fora, ou seja, terminar um relacionamento amoroso, via Internet ou celular.

Houve uma ação patrocinada pela Nokia no MIS, aliás muito bacana, onde promoveram-se encontros com o público para se discutir como as pessoas usam a tecnologia que lhes está atualmente disponível.A partir deste fato é que o jornalista tira suas conclusões e emite sua opinião numa coluna na FSP.

Uma das pesquisas desta programação perguntava: "Você já terminou ou terminaram com você um relacionamento por SMS ou internet?"  15% dos participantes responderam que sim, o que pelo texto exposto dá a impressão de que ele considera este um valor alto a ponto de ratificar esta forma de fora.

Há algumas semanas, no entanto, outra matéria no mesmo jornal (se não me engano) publicava que para a grande maioria das pessoas levar um fora via Internet significava realmente o fim da picada! Tuitei inclusive a dica de aguardar um certo tempo antes de alterar o status nas redes sociais após o término, pois essa atitude magoava mais do que o término em si, segundo os usuários das grandes redes como o Facebook. Adiar a mudança de "namorando" para "solteiro", por exemplo, era uma forma de respeitar aquele que sobrou.

Pesquisas à parte, ainda sou muito fã das pessoas que assumem suas atitudes e responsabilidades na vida. Mesmo que o relacionamento tenha se iniciado via internet isso não justifica que possa ser terminado da mesma maneira! Houve um intervalo de tempo em que estes indivíduos se encontraram no mundo real e nele mantiveram um relacionamento,criaram laços,fizeram uma história.

Acomodar-se, ou melhor, acovardar-se no virtual na hora de expor seus novos sentimentos e fugir de encarar um dos piores momentos da vida (reconheço) protegendo-se atrás de novos recursos tecnológicos, não me parece uma atitude de gente que preza o respeito a si e ao próximo.

Estamos cada vez mais nos distanciando do outro,perdendo a capacidade de nos relacionarmos bem pessoalmente, de resolvermos questões que envolvam o simples ato de Con-ver-sar. O mundo tecnológico nos impõe velocidade e superficialidade. Vivemos num oceano de informação com a profundidade de um pires, como bem disse um dos meus mestres na ESPM. É preciso impor a si próprio limites para esta armadilha.

Agradecer aos que terminam um relacionamento via Internet ou SMS, conforme sugere o jornalista Calligaris em nome de encurtar um processo no qual pode-se perder anos de vida?
"Valeu, Beijão e sorte"!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que vestir nas escolas e na vida

Lendo o artigo da Rosely Sayão hoje, não posso deixar de me manifestar.


Há mais de uma década aponto para o problema dos trajes a serem usados nas escolas e sobre a falta de vivência nesse aspecto que faz com que as pessoas ingressem no mercado de trabalho sem a menor noção de como devem se vestir.


Vemos escolas de primeira linha passarem ao largo desta questão com a desculpa de darem mais liberdade aos seus alunos ou com o discurso equivocado de que "não importa o que eles tem nos pés e sim na cabeça" (frase publicada em matéria da FSP há alguns anos comentando o episódio do Colégio Miguel de Cervantes onde os alunos fizeram uma rápida greve na porta por não poderem entrar de havaianas. Foram liberados após esta pressão).
 Na época também me manifestei publicamente questionando onde e quando as escolas perderam sua autoridade frente a um bando de pirralhos, submetendo-se aos seus quereres sem fundamento.


Ministro cursos de Etiqueta Corporativa (e também etiqueta para Crianças e Adolescentes) e um dos pontos de maior problema a ser trabalhado nas empresas é justamente o "Como se vestir´para o trabalho". Tudo graças à falta de vivencia destas pessoas que chegam ao mercado sem que nunca delas tivesse sido exigida uma correta postura em relação à imagem que querem transmitir aos outros e o valor disso.

Insisto que as escolas deveriam ser mais exigentes nesse tipo de questão como forma de preparar melhor seus alunos para o que vão enfrentar  num futuro próximo. Poucas, no entanto tem esta percepção e propiciam um curso aos alunos ou são mais rigorosas na forma de como eles devem assistir às aulas. Tops, shorts, havaianas, regatas decotadas, roupas de grife , etc. é o que mais vemos nas portas.


Um dos aspectos que mais pesam nessa relutância das escolas em estabelecerem regras para uma boa imagem dos alunos visando dar-lhes experiência para o mercado em que atuarão futuramente não é a discordância com esta necessidade e sim a falta de autoridade frente aos próprios alunos e pais com o temor de perderem alunos e portanto recursos financeiros.

As escolas  de hoje se submetem às vontades insanas de muitos pais e alunos permitindo que lá façam o que quiserem, que desrespeitem professores, que o bullying atinja níveis nunca vistos.

É preciso que as escolas percam o medo de perder alunos e voltem a ter autoridade sobre seus alunos e saibam utilizá-la em benefício deles próprios e de um futuro melhor.

Ligia Marques

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Crianças precisam ser crianças

Hoje lendo a coluna da Rosely Sayão na FSP, inspirei-me para escrever aqui o que há muito já preconizo: deixem suas crianças serem crianças.

Bons tempo aqueles que vivi na infância onde passava as tardes andando de bicicleta nas ruas (sim, nas calçadas mesmo, sem muros de condomínios fechados), brincando num terreno baldio cheio de pedras,cacos de vidros, aranhas,ao lado do prédio da Rua Maranhão, pulando o muro para entrar na fonte da FAU que era bem em frente.

Caíamos todos os dias das árvores, minhas calças tinham todas um remendo de couro no joelho e ele próprio, coitado! marcas permanentes de uma infância feliz.

Isso para não falar das janelas do 7o. andar onde morávamos ou do 4o. onde morava minha amada avó que nos recebia todas as tardes enquanto minha mãe dava aulas. Não havia redes de proteção! Pasmem! E, sinceramente, não tenho na memória absolutamente nenhum trauma de amiguinhos que caíram de janelas de seus apartamentos. Toda criança sabia que janela era para se respeitar e ninguém saia pulando delas para baixo todo dia.

Quebrei meu dente de leite central pulando corda e o mesmo dente, permanente , ficou com um pedaço a menos graças a uma corrida de carrinho de rolimã. Nada que um bom dentista não arrumasse depois.

Não quebrei braço, perna ou clavícula, embora achasse o máximo os amigos que iam para a escola com gesso e todos podiam assinar e desenhar nele. Posso até dizer que não tive essa felicidade!

Não sou contra pais que querem proteger seus filhos, pelo contrário, hoje o nosso mundo pede atitudes mais rigorosas em relação a alguns pontos de risco.
O que me espanta é o exagero:
Esta neurose em relação à assepsia deixando crianças normais adquirirem a alergia do isolamento (sim, tipo de alergia provocada pela falta de costume à exposição à antígenos do ambiente em que vivem), proibidas de se sujarem na terra, impedidas de testarem seus próprios limites, aprendendo com seus erros e acertos.

Estamos criando bonecos sem autonomia nem para atravessar uma rua sozinhos.

Para os desavisados, sou mãe de 4 filhos e tenho experiência para falar disso tudo como mãe também. Muitas amigas se surpreendem quando eu  deixo os menores ( 6 anos) na esquina da escola e espero observando de lá sua entrada pelo portão. "Você não os leva até a classe?" muitas perguntam.
Não, não levo. Eles são perfeitamente capazes de andar alguns metros sem minha companhia e o fazem felizes da vida, experimentando e usufruindo de seu direito de liberdade. São crianças livres, conscientes de sua capacidade de agir em várias situações sem ajuda dos pais.

Minha mais velha (agora com 18 anos), aos 12 foi sozinha para Londres, estudar. Tudo correu muito bem, graças às experiências adquiridas em anos anteriores em relação à sua autonomia.

É preciso que se entenda que a vida é cheia de obstáculos. Mais cedo ou mais tarde nossos filhos serão apresentados a eles e terão que saber vencê-los sozinhos. Quem não experimentou dificuldades antes estará  sujeito à enfrentar uma auto estima em queda e outros problemas.

Ensinar seus filhos a respeitarem seus limites e os dos outros também é mais importante do que curar um joelho esfolado.

Doslimites físicos passaremos sem nehuma dificuldade aos limites emocionais e éticos. Sempre mostrando a eles que a vida tem que ser respeitada e que a liberdade é um bem precisoso.

Por isso é que, pela primeira vez gostei muito de uma propaganda de sabão em pó: aquela que dizia que criança era mesmo para se sujar. Campanha muito mais profunda do que a limpeza que o próprio sabão faz!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Matéria na Revista do Jornal A Tribuna

Matéria publica na ATRevista em 3/10/2010



Já aconteceu com todo mundo que vive no mundo virtual: aquele sentimento de vergonha alheia, seja por uma foto indiscreta, um vídeo muito particular ou até mesmo um comentário nada a ver.

Pois bem, a internet, embora seja um terreno livre, tem lá suas regras, ainda que veladas, para o
bom comportamento. A net etiqueta deve ser usada para evitar constrangimentos ou até mesmo
saias justas. Basta lembrar o episódio do jornalista Felipe Milanez, mandado embora por criticar via Twitter uma matéria de uma revista da mesma editora onde atuava.

Ou seja, ter cuidado com o que é postado e se fala é essencial, como indicam os especialistas.

A consultora em etiqueta e marketing pessoal Ligia Marques, de São Paulo, acredita que, se na vida existem algumas normas de etiqueta que devem ser respeitadas, com a vida virtual não é diferente.

"As pessoas não sabem exatamente como utilizar as redes sociais. O fato é que praticamente não separamos mais a vida pessoal da profissional, e o que se posta numa destas páginas estará acessível a todos em todos os níveis".

Jornalista e professor do Centro Universitário Monte Serrat e especialista em mídias sociais, Wellido Teles ressalta que o povo brasileiro é o mais sociável da rede. "Não é por nada que 86% estão nas redes sociais, segundo estatísticas do Ibope Nielsen, de abril deste ano. E isso vem da própria característica das pessoas de nossa nação, isto é, de serem muito receptivas, simpáticas, dispostas a ouvir e a interagir.

O que acontece na internet é uma extensão do comportamento natural do brasileiro fora dela".

E justamente graças às plataformas digitais de relacionamento, ficou mais fácil ter contato com pessoas, desde colegas e parentes até parceiros de trabalho e amigos distantes.

"Mas nem todos têm um comportamento natural na internet. Muitos exageram no nível de

exposição na busca incessante pela popularidade, em terem necessidade de mostrar que são
legais, divertidas, bem-sucedidas, descoladas, enfim, interessantes".

Ele diz que é justamente por este desespero em revelar suas características e parecerem legais
que as pessoas acabam por cometer deslizes. "Desde o envio avassalador de imagens, vídeos e
links engraçadinhos ou bonitinhos, até frases, correntes e textos super detalhados e enviados a todo instante, de forma sufocante".

Wellido é da opinião de quanto menos, melhor. "Sobretudo no Orkut e Facebook. Não forneça
informações detalhadas que explicam por que você é um ser humano incrível e sensacional.

Priorize dados básicos, como nome, data de nascimento (se quiser citar) e cidade. Se tiver que mandar um recado em particular para um amigo, não o coloque na sessão de recados que é aberta a todos. Envie uma mensagem só para ele".

FORTE IMPACTO

Lígia comenta que nos dias de hoje não é mais possível ignorar os impactos dessas redes em nossas vidas, seja por meio das notícias que chegam ou até da interatividade que elas permitem. E que, por esse fato, é preciso conhecer bem as ferramentas disponíveis para utilizá-las de maneira proativa.

Não saber usá-las é como se negássemos o uso e importância de um celular há 15 anos, quando foram lançados os primeiros modelos para uso do público. É questão de tempo, e pouco, para que todos estejam, de alguma forma, ligados à essa nova forma de relacionamento".

Por isso, ela sugere atenção ao que se escreve. "Temos que pensar que o que postamos no

Twitter, no Facebook, estará disponível ao mundo. Você não está na terapia, entre quatro

paredes, por exemplo. “Então, não dá para escrever tudo o que nos vem à mente, sem restrição”.

Wellido lembra que, quem entra em uma rede social se torna uma pessoa pública e, desta forma, passa a ser uma espécie de vidraça, podendo ser avaliada por quem visita seu perfil.

"E vale lembrar que é cada vez mais comum as empresas ficarem de olho no que seus funcionários postam. Além disso, há as organizações que contratam profissionais levando em conta a análise do perfil destas pessoas nas redes sociais. Infelizmente

nem todos se preocupam por zelar sua reputação, credibilidade e imagem".
A consultora de São Paulo diz que esse cuidado deve prevalecer, inclusive, com fotos e vídeos.
"Temos que ser menos impulsivos” diz ela.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Foursquare e outros

O mundo tecnológico nos surpreende a cada minuto.
Não precisamos voltar muitos anos, apenas uns 15/16, para lembrarmos dos primeiros celulares: aqueles "tijolões" que poucas pessoas possuiam e que mal faziam ligações que dessem para ouvir do outro lado da linha. Mas estava valendo. Todo mundo queria ter um desses aparelhinhos novos e logo a qualidade foi melhorando, os aparelhos diminuindo de tamanho até chegarmos a um I-Phone de hoje com todos seus aplicativos.

Este mundo de inovações não para. É um campo aberto para pessoas criativas colocarem suas idéias em prática e com um pouco de sorte vê-las virarem uma febre mundial.
Mas, ao lado destes avanços perdemos também algumas coisas importantes que precisam ser repensadas e trabalhadas: onde ficou nossa privacidade, por exemplo? Os mais entendidos no assunto são claros em dizer que no mundo tecnológico , nesta nova era,esta é uma palavra que não mais existirá.

Atraves de nossa própria autorização vamos vendo, aos poucos, nossa vida privada ser exposta a todos. E quando digo todos, refiro-me ao mundo todo, à famosa REDE.

Talvez fosse interessante e mais prudente caminharmos mais devagar neste percurso, pois uma corrida poderá nos fazer tropeçar de forma a ser difícil se levantar depois. Aplicativos do tipo Foursquare, última moda entre os mais antenados com a tecnologia, permite a todos saberem onde você se encontra, além do que está fazendo. O uso do Foursquare cresceu absurdamente: em 5 meses passou de 450 mil usuários para 3 milhões. Um ritmo até assustador.

E assim como os celulares, que até hoje não são corretamente utilizados por muita gente (atendem no cinema, usam viva-voz em todos locais, usam toques altos e desagradáveis, etc.) estas novas formas de comunicação precisam ser bem manipuladas para que não se tornem cada vez mais um estorvo social.

Voltaremos a este assunto em breve.
Ligia

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cumprimentos e Apresentações

O primeiro tópico que abordamos em  nossos cursos de etiqueta e etiqueta empresarial é este: cumprimentos e apresentações. Isto porque sabermos cumprimentar as pessoas adequadamente é o primeiro passo para passarmos uma imagem de simpatia, competência, credibilidade, naturalidade.
Tanto isso é importante que um mínimo deslize já acarreta comentários e consequencias como vemos na mída hoje:
"Oi, internautas" de Dilma - 2010


Na primeira eleição que disputará em sua vida, Dilma Rousseff (PT) tem se esforçado para se aproximar dos mais jovens. Mas não há quem deixasse de reparar o tom robótico de seu primeiro programa na internet, supostamente feito para despi-la do formalismo de entrevistas e do horário eleitoral obrigatório no rádio e na TV. Não deu certo. "Primeiro eu gostaria de cumprimentar os internautas. Oi, internautas."
 
Percebem que o "Oi" utilizado por ela, no lugar de um " Bom dia" soou artificial e inadequado à imagem que ela deveria passar aos seus eleitores?
Pois é...muita gente se queima por muito pouco. Não deixe que um descuido como este aconteça com você!
Procure aprender detalhes sobre como cumprimentar as pessoas de acordo com sua posição hierárquica, idade, sexo, situações, ambiente. Isso só lhe trará bons frutos.
 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Jogador do Chivas se "aquece" enquanto o Hino Brasileiro é executado.



Numa explícita atitude de gente sem noção, sem educação moral e cívica e sem vergonha um jogador do time mexicano debocha do nosso Hino enquanto é executado. Ele finge estar se aquecendo para o jogo enquanto todos dão-lhe o merecido respeito.
Talvez este tipo de situação, pela sua total imprevisibilidade não conste como passível de cartão vermelho, mas que merecia , isso merecia!
E o mais incrível : este incidente mal foi comentado na mídia no dia seguinte.
É lamantável perceber e se certificar que vivemos num país de total ignorância cívica. Aplaude-se o Hino ao seu término, fazem dele um sucesso de pagode e agora...o que faltava: motivo explícito de deboche e ninguém diz nada.
Queri ver o mexicanito fazer isso num jogo contra os EUA que tem o patriotismo levado ás últimas consequencias. Não ficaria barato como ficou por aqui.
É ...cada país tem o adversário que merece!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Manual de Etiqueta Ingles

Da Folha de SP  12/08/2010


Brasileiros têm uma "noção de espaço pessoal menor do que outras culturas", sempre chegam atrasados, vestem-se de maneira provocativa para qualquer ocasião, interrompem as conversas a todo instante e costumam dar beijos e abraços indiscriminadamente.
Essa versão, cheia de estereótipos e generalizações, foi divulgada nesta semana pela agência nacional de turismo do Reino Unido, que preparou um guia de etiqueta para que os ingleses aprendam a recepcionar bem os turistas estrangeiros para a Olimpíada de 2012.
O guia diz ainda que os brasileiros jamais devem ser questionados sobre informações pessoais, como idade, salário e estado civil.


PROTESTOS


A publicação, que inclui dezenas de outros países em sua lista de dicas, causou repúdio e indignação em todo o mundo, com repercussão tantos nos jornais britânicos quanto nas publicações dos países citados.
Sobre os argentinos, o guia diz que são pavio curto e não têm senso de humor.
Malvinas, política, religião ou o Brasil, "seu maior rival", são assuntos proibidos durante conversas com o povo da Argentina, ensina o livro britânico.
Nem o Itamaraty nem a Embaixada do Reino Unido em Brasília comentaram as afirmações do guia.
A agência inglesa "Visit Britain", que mantém representação em São Paulo, informou que o gerente do escritório no Brasil, Robin Johnson, está em Londres atualmente e não poderia falar à Folha ontem.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Escutar conversa alheia não é nem nunca foi um comportamento
 recomendado pela etiqueta, mas às vezes isso acaba
sendo inevitável.


Estava eu no salão de beleza quando ao meu lado uma senhora
 contava à sua manicure sobre sua filha de 19 anos:

" A Marina? Está ótima, obrigada! Já recomeçaram as aulas
na faculdade dela e ela está muito feliz! Disse que estava com
saudades da escola, cansada das férias..."

Que bom...pensei comigo mesma...não é toda garota que gosta
de estudar...uma preocupação a menos para esta mãe...

E ela continuou:


" Todo dia eu acordo às 6 horas para poder chamá-la para se preparar para sair para a aula que começa às 9h".


Seis horas? Nove horas? Estranhei, mas continuei a ouvir a conversa, já que não podia evitar.


" É um trabalhão! Acordo às 6, começo a acordá-la e ela fica sentada na cama até as 7:30/8h de olhos fechados com aquela preguiça...demora tanto que mesmo assim quase perde a hora todos os dias. Eu levanto, chamo a Marina, faço seu lanche, coloco na sua bolsa e lá está ela ainda sentada na cama...às vezes sai sem tomar café da manhã de tanto que demora para se levantar...hoje mesmo nem fui fazer minha caminhada,pois tenho medo de sair e ela voltar a dormir e perder a aula das 9h".Todo dia é assim...menina difícil de levantar da cama, mas é uma boa filha...então, deixa ela. Está ótimo assim.Não tenho do que reclamar."

Fiquei absolutamente pasma! Uma garota de 19/20 anos que precisa que a mãe a chame todos os dias para se levantar da cama sob pena de perder a aula?! Se a mãe não fizer todo este ritual diário ela perde a aula e ainda fica sem lanchinho para comer no intervalo? E a mãe acha que está "tudo bem"?!


Com que idade esta mãe pretende que a filha assuma suas responsabilidades mais básicas? O que acha que lhe está ensinando com este tipo de super proteção? Que tipo de mulher está sendo criada com estas atitudes maternas?

Atitudes deste tipo,porém, hoje em dia são bastante comuns.Pais que superprotegem seus filhos evitando que cresçam e assumam as responsabilidades que a vida lhes reserva é um fato corriqueiro.


Pais que não deixam seu filho de 16 anos pegar um ônibus para ir ao clube,pois isso pode ser perigoso demais.


Nenhum pai ou mãe gosta de ver seus filhos sofrerem e com esta meta a ser cumprida a qualquer custo acabam por retirar-lhes qualquer possibilidade de viverem uma situação de desconforto, suprimem-lhes as oportunidades de adquirem alguma experiência necessária para que sejam adultos preparados para enfrentarem os desafios da vida,mantendo-os sob sua guarda e proteção indefinidamente.


Infelizmente, o resultado disso tudo não será a geração de filhos maduros e responsáveis, prontos a enfrentarem os problemas que certamente virão no decorrer de suas vidas,mas sim eternas e frágeis crianças que ao menor sinal de contrariedade sucumbirão num mar de depressão só controlada com uma cada vez mais nova e moderna farmacopéia, já que nunca foram expostos às interpéries mais leves do dia a dia. Contrariedades e tristezas fazem parte da vida de qualquer pessoa e não adianta tentar evitá-las. O que temos é que ensinar nossos filhos a lidarem de forma emocionalmente madura com estas situações desagradáveis,para o próprio bem deles. Estar ao lado deles ensinando-os a como superar os desafios é o papel mais importante dos pais. Protegê-los em demasia e guardá-los numa redoma inatingivel pela realidade é uma ilusão que mais cedo ou mais tarde lhes trará sérias consequencias.

Fiquei com muita vontade de me intrometer na conversa e perguntar à esta mãe se ela não achava que já era hora de delagar à filha ao menos a ridícula responsabilidade de ouvir um despertador tocar e se levantar. Mas assim como não se deve ouvir conversas alheias, não devemos nos intrometer nelas sem sermos chamados a isso. Regra básica de etiqueta.


Assim,respirei fundo, lamentei por esta garota ter uma mãe tão involuntariamente cega e pensei: pois é,cada um com seus problemas.Fui secar meu cabelo e cuidar da minha vida!



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Copa do Mundo

Não é preciso entender de futebol para se sentir incomodado com as últimas atitudes da França na Copa.
O que faz representantes do país mais famoso por sua boa educação e refinamento seculares se portarem de maneira tão deselegante?
Quando digo que é possível fazermos TUDO de maneira mais educada, leve e elegante, refiro-me mesmo a TUDO NESSSA VIDA.
A África do Sul, país de um continente castigado pela pobreza e falta de estrutura educacional grave, se mostra capaz de receber seus hóspedes com carinho, alegria e educação. Um país visitante, famoso por sua tradição em exigências em formalidades, faz dessa visita uma catástrofe comportamental.
Acredito que muitos, pelo mundo afora, se sentiram envergonhados em nome deste país. Ministra e Presidente tiveram que se pronunciar numa situação em que faltou somente um pouco mais de bom senso, educação e respeito. Podiam passar sem essa.
Isso é mesmo uma pena...

Ligia Marques

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aula No Espaço Carolina Faggion


























Encontrinho com Ligia Marques
Ontem aconteceu um encontro muito divertido e esclarecedor com a consultora de imagem/etiqueta Ligia Marques. Foi uma conversa divertida em que tiramos dúvidas diversas sobre temas como educação á mesa, convite para eventos, etiqueta na internet…e por ai foi. Quem não pôde vir dessa vez, não se preocupe, no ano que vem ( que logo logo estará por ai) vamos organizar outro, programe-se!
Carol

terça-feira, 6 de abril de 2010

Catho

Etiqueta Empresarial


Postura corporativa
Caio Lauer

Todo ambiente de trabalho deve ser tranquilo e organizado, a fim de que todos colaboradores desenvolvam suas atividades com concentração, foco e tenham bom desempenho profissional e boa execução de suas atividades. Mas na rotina das organizações, não é sempre que esse cenário se desenha. Comportamentos que não competem à rotina do trabalho, como conversas paralelas e ligações telefônicas particulares atrapalham no desenvolvimento das tarefas diárias.

O uso de celular, por exemplo, se tornou um fato tão corriqueiro nos últimos tempos que muitos não percebem que ao utilizá-lo no ambiente de trabalho possam ser inconvenientes. Usar o aparelho durante reuniões e encontros executivos, configurar toques de chamadas que desconcentram e falar alto ao aparelho são algumas das principais gafes cometidas. Ligia Marques, consultora de carreira e de marketing pessoal recomenda: “deixar o celular no toque vibratório é essencial. Só atender se for realmente necessário no horário de trabalho ou se for assunto de trabalho. Se estiver com cliente ou em reunião, não atenda”.


Ter bom senso é essencial. O profissional precisa saber que o ambiente corporativo é voltado exclusivamente para tarefas de trabalho, então é necessário tentar separar ao máximo o trabalho da vida particular. Se o uso do celular for exclusivamente para trabalho, a empresa deve especificar que o telefone deverá ser utilizado apenas com objetivo profissional, ainda mais se a companhia fornecer esse aparelho celular para o colaborador. “A ideia é saber como utilizar o celular. Se for voltado para o trabalho, se o momento exige que o colaborador utilize o aparelho, e tiver pessoas ao seu redor, deve pedir licença e saber se comportar nesse momento”, aponta Adson Pita, Consultor em Gestão de Recursos Humanos e Instrutor do Senac-SE. De acordo com o consultor, em raríssimos casos deve-se utilizar o celular no ambiente de trabalho para fins particulares. “Nessa situação, deve-se pedir, licença, ser o mais discreto possível”, indica.

Segundo o instituto de pesquisas Pyramid Research, a venda de smartphones na América Latina vai pular de 4 milhões em 2009, último ano no levantamento, para 48 milhões em 2014. Isso estimula um novo fenômeno nas corporações, conhecido como “fofoca eletrônica”, já que muitas companhias cedem esse tipo de aparelho para uso executivo. Um bom exemplo é quando uma pessoa está expondo suas idéias em reuniões ou apresentações, e as outras estão mandando mensagens ou e-mails falando mal dela. “O profissional deve ter bom senso e, quando não existem muitas regras prescritas, esses colaboradores têm que ter a sensibilidade de enxergar as normas implícitas, e entender que certos comportamentos não são adequados”, afirma Pita.
Já no caso de profissionais que tenham contato direto com o público ou clientes, é recomendado dar prioridade para o atendimento, e deve-se colocar o celular no modo vibratório ou silencioso.
As conversas particulares entre os colaboradores em um mesmo ambiente são um problema para a boa produtividade e colaboram com a falta de concentração nas tarefas. Para um clima organizacional equilibrado, se faz necessário que os próprios companheiros de trabalho também avisem sobre a inconveniência. “Seus pares ou líderes podem trabalhar isso e auxiliá-lo de forma tranqüila, mostrando a ele como esse tipo de comportamento pode afetar na empresa e mostrar que as pessoas ao seu redor se incomodam. Isso pode acarretar prejuízos para esse profissional, pois as pessoas podem passar a isolá-lo”, observa Adson Pita.
Ouvir alguém falar em voz alta, mesmo que para fins profissionais, é uma das atitudes que, com certeza, mais dispersam o pensamento. Geralmente, a pessoa traz esse hábito de casa, da convivência familiar, e Adson Pita avalia: “A pessoa pode ter o hábito me falar muito alto ou ter problema de audição. Então é interessante ficar atento a esses detalhes até para ajudá-lo. Às vezes é uma pessoa que fala alto naturalmente, é sua forma de agir. Isso não é algo ruim se for trabalhado”.

Outro tipo de inconveniência é a alimentação no ambiente de trabalho. Muitas empresas reprovam essa prática porque muitos dos colaboradores não sabem os limites do que comer à mesa do escritório. “Alimentos que deixam cheiro forte, como certas frutas e gordurosos que sujem a mesa devem ser evitados. Procure alimentos como sanduiches frios, barras de cereais, bebidas em caixinhas”, sugere a consultora Ligia Marques.
A posição da empresa
Faz parte dos deveres da organização informar de forma clara e explícita ao funcionário que entra na companhia, aquilo que a empresa permite ou não em seu ambiente. Os líderes e gestores também têm que ter capacidade de orientação, e seu papel é de esclarecer aquilo que não ficou bem explicado nas normas e manuais.
“Ninguém pode ou deve cobrar atitudes se não forem explicadas antes. Para isso os treinamentos em etiqueta empresarial passaram a ser essenciais e muito valorizados nas grandes empresas”, explica Ligia Marques. Segundo a consultora, após este treinamento, as atitudes poderão e deverão ser cobradas com mais rigor, mesmo que se precise chegar ao ponto de punições em determinados casos. O líder ou a empresa deve mostrar para o subordinado que, com atitudes inconvenientes, o próprio grupo ou equipe vai acabar se afastando dele.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Coisas do bem

A Sra. Lígia Marques


Consultora de Etiqueta e Marketing Pessoal

São Paulo - SP


Agradecemos a sua valorosa colaboração junto a OXIGÊNIO DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E SOCIAIS

Durante a implantação e desenvolvimento dos projetos, nos deparamos com realidades opostas e conflitantes, mas que nos despertaram a reflexão do quanto cada um de nos pode contribuir para transformar o que esta sob o avesso da vida. O nosso grande desafio é que a emoção continue sendo o principal combustível.

Essa é a essência de qualquer atividade social ou corporativa, e faz com que projetos aconteçam, apesar de todas as adversidades.

Ajudar a realizar projetos como os apresentamos é mais do que simplesmente cumprir com o dever social que atualmente impõe-se como meta a todas as organizações. Compartilhar de um compromisso em um momento em que queremos consolidar nossa vocação de fazer algo concreto para melhorar o presente e o futuro dos jovens e adultos deste país. Causa, alias que escolhemos defender por meio da aliança estratégica com nossos parceiros ao desenvolver programas junto às comunidades.

Temos ciência que a missão a que nos impomos não é pequena, mas grande e pretensiosa, porque pensar em agir na reabilitação social é atitude de coragem e determinação que depende de integração e ajuda dos mais diferentes agentes que podem se somar ao processo.

A participação de cada um foi e é fundamental para cada projeto concretizado, cada sonho realizado.

Nosso muito obrigado!

Martha Del Bello

Presidente

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Visitas que não vão mais embora...

Convidado que demora a ir embora pode ser dispensado com educação


Vanessa Coelho 


Quem nunca teve um convidado que levou tempo demais para ir embora e ficou sem graça para falar que ele precisava ir embora?
A situação, delicada, deixa muita gente sem saber o que falar para que a visita perceba que está começando a incomodar sem ser mal educado. A vendedora Marília Machado, embora goste de uma boa conversa, prefere demonstrar cansaço para seu interlocutor. "Se a pessoa é muito inoportuna finjo estar bem cansada par ela se tocar". Outra que fica sem jeito para dispensar a visita é a professora Edilaine Trevisan. "Não digo nada, mas começo a olhar pros lados desviando a atenção. A minha filha, em compensação, me cutuca lembrando de coisas que precisamos fazer", afirma ela.
Todo esse teatro pode ser evitado com deixas simples, segundo as consultoras de etiqueta. "Se a visita for durante a semana, podemos dizer que o papo está maravilhoso, mas infelizmente temos de levantar muito cedo no dia seguinte, pois é dia de trabalho", indica Susi. Outra dica dela é fazer um convite para outro jantar, só que "mais cedo para não se prolongar demais."
Lígia também tem táticas para dispensar as visitas com educação, dando deixas como "Bom, já está ficando tarde. Antes de saírem não gostariam de tomar outra coisa ou "Que pena que o encontro está acabando. Vamos combinar o próximo?". Ela explica que os convidados também podem evitar esse constrangimento para o anfitrião planejando a saída para, no máximo, meia hora depois que os primeiros convidados forem embora da reunião.
Saiba como lidar com quem aparece sem avisar
Ambas as consultoras entrevistadas pelo GH afirmam que ninguém é obrigado a abrir as portas para aquele amigo que insiste em aparecer sem avisar.
A dica é pedir para o porteiro avisar que não está em casa ou, dependendo da hora, afirmar que você adoraria conversar, porém já tem um compromisso agendado.
Escolhendo receber - A visita pode até ser recebida, caso o anfitrião faça questão. No entanto, sem a atenção exigida normalmente para uma situação em que o convite aconteceu de fato. "Se você não tem compromisso mesmo e está em casa sem roupa adequada, receba assim mesmo sem se desculpar pela apresentação nem pela bagunça que as crianças fizeram. Depois disso, ofereça algo pra beber", recomenda Susi. Ela garante que a própria visita vai reparar que não chegou em boa hora e que não deve demorar.

Matéria Guarulhos Web

Consultoras dão dicas para ser um bom anfitrião



Vanessa Coelho 25/01/2010


O Guarulhos Hoje entrevistou duas consultoras para revelar as principais gafes que ocorrem quando as pessoas decidem visitar umas as outras em casa
Abrir as portas da casa para socializar com familiares, amigos e colegas de trabalho, além de prazeroso, pode exigir preparo quando desejamos causar uma boa impressão e agradar a visita. Alguns comportamentos, no entanto, podem comprometer o encontro e causar verdadeiras saias justas em anfitriões e convidados. O Guarulhos Hoje consultou duas consultoras de etiquetas para explicar quais são as maiores gafes cometidas em situações corriqueiras dentro de casa, tanto pelos donos quanto pelos convidados.
Segundo as profissionais, o bom anfitrião é aquele que sabe deixar seus convidados confortáveis e transparece alegria ao abrir as portas de casa para eles, deixando o ambiente informal e elegante. Para a consultora Lígia Marques, autora do guia de etiqueta "Sem noção", o pior é "não oferecer nada ao convidado, oferecer pouca comida ou bebida e não ter lugar para todos os convidados ficarem confortáveis". Ela esclarece que o convidado também tem suas obrigações, como evitar aparecer sem avisar, levar junto pessoas que não foram convidadas, chegar atrasado, não levar uma lembrancinha para o anfitrião e demorar para ir embora. A especialista Susi Obal considera ruim falar de assuntos polêmicos, como política, racismo, religião ou doenças. "Existem visitas que desfilam um rosário interminável de problemas. Aí cabe aos anfitriões mudar o rumo da conversa, para alguma viagem, um bom filme ou teatro", orienta.
A primeira visita - Ao receber um amigo pela primeira vez, Lígia declara não ser necessário levar o convidado para todos os ambientes da casa para conhecer as dependências. Os quartos, por exemplo, só devem ser mostrados se o convidado quiser conferir uma decoração nova que foi comentada. Caso contrário, "basta levá-lo para conhecer a sala, jardim, varanda e o banheiro que ele vai usar". Susi é da mesma opinião e acrescenta que dois motivos justificam a reserva: não demonstrar exibicionismo - deixando o amigo constrangido - ou evitar que ele veja a casa desarrumada quando não temos tempo suficiente para limpar tudo.
Crianças - As especialistas ainda explicam que é possível evitar que as crianças pequenas atrapalhem a conversa avisando previamente sobre a visita para pedir bom comportamento e, se possível, deixá-las entretidas assistindo TV ou jogando um game há muito prometido. Se houver necessidade de repreender a criança, ela deve ser levada para um ambiente diferente do convidado para levar a bronca.
Boas atitudes - Oferecer algo para comer ou beber é um dos primeiros passos para deixar as pessoas à vontade. Em reuniões informais, Susi recomenda deixar um pequeno buffet montado para que as pessoas se sirvam.
A alimentação, por sinal, é lembrada por Lígia como um momento propício a gafe. Levar comida para a reunião é algo que só deve ser pedido para amigos íntimos e eles só devem aparecer com comida quando isso for solicitado.
Ela também considera gafe não levar o que se comprometeu a levar, ou fazê-lo em quantidade que não dê para o número de convidados. No caso de jantares ou almoços, é desaconselhável oferecer pratos para repetir.