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terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que vestir nas escolas e na vida

Lendo o artigo da Rosely Sayão hoje, não posso deixar de me manifestar.


Há mais de uma década aponto para o problema dos trajes a serem usados nas escolas e sobre a falta de vivência nesse aspecto que faz com que as pessoas ingressem no mercado de trabalho sem a menor noção de como devem se vestir.


Vemos escolas de primeira linha passarem ao largo desta questão com a desculpa de darem mais liberdade aos seus alunos ou com o discurso equivocado de que "não importa o que eles tem nos pés e sim na cabeça" (frase publicada em matéria da FSP há alguns anos comentando o episódio do Colégio Miguel de Cervantes onde os alunos fizeram uma rápida greve na porta por não poderem entrar de havaianas. Foram liberados após esta pressão).
 Na época também me manifestei publicamente questionando onde e quando as escolas perderam sua autoridade frente a um bando de pirralhos, submetendo-se aos seus quereres sem fundamento.


Ministro cursos de Etiqueta Corporativa (e também etiqueta para Crianças e Adolescentes) e um dos pontos de maior problema a ser trabalhado nas empresas é justamente o "Como se vestir´para o trabalho". Tudo graças à falta de vivencia destas pessoas que chegam ao mercado sem que nunca delas tivesse sido exigida uma correta postura em relação à imagem que querem transmitir aos outros e o valor disso.

Insisto que as escolas deveriam ser mais exigentes nesse tipo de questão como forma de preparar melhor seus alunos para o que vão enfrentar  num futuro próximo. Poucas, no entanto tem esta percepção e propiciam um curso aos alunos ou são mais rigorosas na forma de como eles devem assistir às aulas. Tops, shorts, havaianas, regatas decotadas, roupas de grife , etc. é o que mais vemos nas portas.


Um dos aspectos que mais pesam nessa relutância das escolas em estabelecerem regras para uma boa imagem dos alunos visando dar-lhes experiência para o mercado em que atuarão futuramente não é a discordância com esta necessidade e sim a falta de autoridade frente aos próprios alunos e pais com o temor de perderem alunos e portanto recursos financeiros.

As escolas  de hoje se submetem às vontades insanas de muitos pais e alunos permitindo que lá façam o que quiserem, que desrespeitem professores, que o bullying atinja níveis nunca vistos.

É preciso que as escolas percam o medo de perder alunos e voltem a ter autoridade sobre seus alunos e saibam utilizá-la em benefício deles próprios e de um futuro melhor.

Ligia Marques

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