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Ligia




quarta-feira, 6 de junho de 2012

Revista EXAME - Junho 2012 São Paulo – Para muita gente, aquela ideia de que a primeira impressão é a que fica não passa de um clichê. É verdade que o tempo de contato com alguém ajuda a formar uma imagem da pessoas, mas, para as pequenas empresas, um primeiro momento ruim pode prejudicar a imagem da marca. O primeiro contato com um cliente é o momento em que ele analisa a imagem do empreendedor para compor também a percepção que ele terá da empresa. Por isso, as reuniões e almoços de negócios devem ser levados muito a sério. Com a ajuda de Marcele Goes, consultora de imagem pessoal da Estilo Sob Medida, e Ligia Marques, consultora de etiqueta, selecionamos oito regras de etiqueta para causar uma ótima impressão na hora de liderar uma reunião de negócios. 1. Seja pontual Pontualidade é fundamental para uma boa imagem. Por isso, em caso de atrasos, é preciso telefonar e avisar que não será possível chegar no horário. “O outro pode decidir se vai aguardar ou agendar outra oportunidade, isso vai do interesse de cada um e do tempo disponível para esperar”, diz Ligia. Quando é o cliente que está atrasado, Marcele diz que o ideal é esperar as pessoas que têm poder de decisão. “Mas quem está atrasado deve telefonar”, explica. 2. Apresente-se Toda reunião ou encontro de negócios deve começar com uma apresentação formal de quem está presente. “O anfitrião apresenta cada convidado aos outros. Sempre pronuncie sobrenome e diga quem é a pessoa”, explica Ligia. Um aperto de mãos e a troca de cartões fecham esta primeira etapa. “Ele deve se apresentar e direcionar onde a pessoa vai sentar. Se vai ter uma apresentação, mostre onde o convidado vai ver melhor. Pode parecer muito simples, mas é algo que demonstra profissionalismo”, defende Marcele. 3. Preocupe-se com o cartão O troca-troca de cartões de visitas está tão presente no cotidiano do empreendedor que muitas vezes ele não dá importância para este ato. “É uma gafe derrubar, guardar ou demonstrar que não se importou com o cartão”, diz Marcele. A regra é que quem está sendo anfitrião deve iniciar a entrega de cartões, mesmo que a outra pessoa não tenha. “Em caso de reuniões, a troca dos cartões já deve ser feita logo no início, de modo que a identificação dos participantes fique fácil e imediata”, explica Ligia.

domingo, 3 de junho de 2012

JANTAR DE NOIVADO Tem noivas que são pedidas em casamento de surpresa em um jantar só para o casal. Entretanto, alguns “pombinhos” preferem fazer a troca de alianças à moda antiga – com jantar de casamento, perante os pais e tudo mais (como foi o meu caso). Conversei com a Ligia Marques, que presta consultoria em etiqueta e marketing pessoal, para esclarecer algumas dúvidas sobre como planejar uma festa de noivado. Vejam as respostas dela: No caso em que os noivos desejam comemorar o noivado com um jantar, como deve ser esta comemoração? Ligia Marques: Se optarem por um jantar, este deverá ser o melhor possível e com os pais dos noivos presentes. O restante da família pode ser convidado de acordo com o que se pretende gastar. Pode ser em casa ou em outro local também. Hoje em dia, nem todas as casas comportam um jantar confortavelmente…se houver um salão de festas, pode ser uma boa opção. Há alguma regra que diz que os pais da noiva devem oferecer um jantar ou os pais do noivo também podem oferecer? Ligia Marques: É a tradição, mas hoje em dia muitos casais não a seguem. Às vezes os próprios noivos oferecem a festa, se já forem independentes financeiramente. Pode-se dividir entre os pais também. Tudo é uma questão de se combinar e do montante que se pretende gastar. Como selecionar os convidados? Ligia Marques: Para noivado o numero de convidados não precisa ser grande. É uma cerimônia mais íntima. Pais, irmãos, melhores amigos, avós e padrinhos de batismo são essenciais. O restante irá de acordo com o que se pretende gastar. Como fazer o convite? É recomendado fazer por telefone ou só pessoalmente? É preciso mandar algo por escrito? Ligia Marques: Se for algo mais formal, pode ser enviado por escrito. Caso contrário, pode-se telefonar uns 10 dias antes. É preciso dar um presente aos noivos em uma festa de noivado? Ligia Marques: Sim. Uma lembrancinha bacana já visando o futuro do casal, a casa deles… Como deve ser a vestimenta para esta ocasião? Ligia Marques: Depende do que for estabelecido, do estilo, mas normalmente um traje social será o mais adequado. (Do Blog "Vestida de Branco")

Anjos e Guerreiros: As TVs onipresentes matam a conversa?

Anjos e Guerreiros: As TVs onipresentes matam a conversa?: Amadas por muitos e odiadas por outros, as tevês dividem as atenções. Veja como lidar com elas sem entrar em pé de guerra com seu interlo...
Vigiar e Punir. Vigiar e punir é um clássico livro do filósofo frances Michel Foucault, publicado em 1975, uma obra que alterou significativamente o modo de pensar a política social no mundo ocidental. Apesar de ter surgido há mais de 20 anos,mostra-se ainda atual em seus conceitos quando pensamos num paralelo com nossa presença no mundo digital. Foucault,nessa obra,trabalha em cima dos mecanismos sociais e teóricos que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. Segundo ele a disciplina se constrói no indivíduo, sem que para isso se imponha uma força excessiva, apenas pelo fato do transgressor saber estar sendo observado,sem poder,no entanto, se certificar em quais momentos realmente se dá essa vigilância. Ele exemplifica esta situação de vigilancia constante para se conseguir disciplina através do uso do design de um modelo prisional feito por Jeremy Bentham,conhecida como Panóptico. O Panóptico era uma construção onde os detentos ficavam em celas dispostas ao redor de uma torre e eram assim vigiados de forma que não podiam ver seu vigia. Uma observação constante caracterizada pela “vista desigual”.O recluso não poderia nunca saber quando (e se) realmente era observado. Esta estratégia faria com que os detentos interiorizassem a necessidade de não transgredirem as normas estabelecidas por temerem uma punição . Assim ele mostra que se é menos induzido a transgredir regras se se acredita estar sendo observado, mesmo quando a vigilância não é (momentaneamente) praticada. Quer um exemplo atual? Pense nas inúmeras cameras de monitoramento espalhadas pelas cidades com a intenção de coibir crimes.Funcionam. Lembrei desta teoria ao ler sobre a pesquisa que mostra ser comum pais espionarem os perfis de seus filhos no Facebook,com a intenção de protegê-los. Seria esta a melhor forma de garantir-lhes uma segurança no mundo virtual? O ambiente digital no qual marcamos presença hoje apresenta alguns pontos em comum com o modelo do panóptico: estamos nos tornando visíveis a muitos sem que possamos saber quem e quando nos olham. A insegurança percebida pelos detentos de Foucault é também percebida pelos pais que,numa ânsia de diminuí-la, sentem-se livres para espionarem os perfis de seus filhos,tal como faria qualquer desconhecido, sem maiores questionamentos a respeito da ética que permeia este comportamento. Confirmei esta situação através de uma enquete nas minhas redes sociais e realmente a maioria dos pais sente-se no direito de zelar pela segurança de seus pimpolhos agindo desta forma. Em questão de educação de filhos,o que podemos fazer é comparar experiências e resultados. Não creio que ninguém seja dono da verdade,mesmo porque as infuências culturais,tradições,experiências individuais positivas e negativas, são bastante importantes e diferentes dentro de cada familia. No caso em questão,porém,creio que vale um paralelo ainda com Foucault: Como no caso do panóptico, a disciplina virá naturalmente se nossos filhos souberem que existe a possibilidade real de a qualquer momento darmos uma espiada em seus perfis. Eles saberão,no entanto e de antemão, que podem contar com nossa ajuda,mas que não vamos fazer nada escondido deles, sorrateiramente,pois nossa preocupação é legítima e não há por que escondê-la. Devemos explicar-lhes os riscos de uma presença on line em detalhes,e creio que tenhamos mais resultados se criarmos um ambiente de confiança mútua e não de espionagem em relação às suas páginas nas redes sociais. No mundo de hoje temos que estar atentos,sim,aos perigos que podem atingí-los via redes sociais, mas antes de tudo temos que deixar claro a eles, para que levem por toda a vida, que mesmo sendo menores (nem vou comentar sobre a “ilegalidade” de menores estarem no Facebook,pois seria muita ingenuidade e perda de tempo) tem direito a serem tratados com transparência e honestidade,pois estes são os princíos que permeiam a vida de seus pais sob quaisquer circunstâncias e aqueles que nós gostaríamos de ver arraigados em suas almas.