Não precisamos voltar muitos anos, apenas uns 15/16, para lembrarmos dos primeiros celulares: aqueles "tijolões" que poucas pessoas possuiam e que mal faziam ligações que dessem para ouvir do outro lado da linha. Mas estava valendo. Todo mundo queria ter um desses aparelhinhos novos e logo a qualidade foi melhorando, os aparelhos diminuindo de tamanho até chegarmos a um I-Phone de hoje com todos seus aplicativos.
Este mundo de inovações não para. É um campo aberto para pessoas criativas colocarem suas idéias em prática e com um pouco de sorte vê-las virarem uma febre mundial.
Mas, ao lado destes avanços perdemos também algumas coisas importantes que precisam ser repensadas e trabalhadas: onde ficou nossa privacidade, por exemplo? Os mais entendidos no assunto são claros em dizer que no mundo tecnológico , nesta nova era,esta é uma palavra que não mais existirá.
Atraves de nossa própria autorização vamos vendo, aos poucos, nossa vida privada ser exposta a todos. E quando digo todos, refiro-me ao mundo todo, à famosa REDE.
Talvez fosse interessante e mais prudente caminharmos mais devagar neste percurso, pois uma corrida poderá nos fazer tropeçar de forma a ser difícil se levantar depois. Aplicativos do tipo Foursquare, última moda entre os mais antenados com a tecnologia, permite a todos saberem onde você se encontra, além do que está fazendo. O uso do Foursquare cresceu absurdamente: em 5 meses passou de 450 mil usuários para 3 milhões. Um ritmo até assustador.
E assim como os celulares, que até hoje não são corretamente utilizados por muita gente (atendem no cinema, usam viva-voz em todos locais, usam toques altos e desagradáveis, etc.) estas novas formas de comunicação precisam ser bem manipuladas para que não se tornem cada vez mais um estorvo social.
Voltaremos a este assunto em breve.
Ligia
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